Hoje fui visitar a eco-vila de um amigo aqui na Ilha do Governador. Estávamos conversando sobre a inocência e sobre a maldade. Enxerguei que somos corrompidos pelos nossos próprios pais, nos menores atos.
Mãe: me da um beijo?
Criança: não!
Mãe: te dou sua chupeta/ mamadeira/ seu brinquedo/ chocolate/ pirulito/ deixo ver televisão / sorvete / presente/ ...
A criança após ser comprada aceita dar o beijo na mãe, na tia, na prima, na ...
O pai e a mãe que são como super heróis para seus filhos, exemplo de vida, são os primeiros a corromperem suas crianças.
Qual pai e mãe nunca fizeram seu filho parar de chorar/ reclamar prometendo um presente. Prometendo atender um desejo.
Por isso que eu falo muito em mudança interior. Não adianta mudar os governantes. Não adianta mudar os produtos que são vendidos. Precisamos mudar a nós mesmo para que tenhamos um significante resultado.
Corrompemos os mais jovens indivíduos da nossa sociedade. Queremos um beijo puro de uma criança, damos em troca bens de consumo e quando eles crescem reclamamos do meio em que vivemos.
Somos os frutos do que vem sendo plantado.
Crescemos e continuamos vivendo como quando eramos crianças. Procurando, comprando a felicidade em rótulos, a felicidade rotulada.
“Crianças não nascem más, crianças não nascem racistas, crianças não nascem más, aprendem o que a gente ensina” (deixa o menino jogar – Natiruts)
