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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Externando valores

  As pessoas só pensam no externo, sempre, esquecem do interno. Uma amiga minha justificou dizendo que temos vários sentidos: o tato, a visão a audição e tal. Por termos a visão também cuidamos do externo. Disse para ela que é fácil notar como a visão, o externo é explorado infinitamente mais do que os outros sentidos.


Esse pensamento veio hoje pela manhã quando eu achei no lixo um tambor de plástico interno de maquina de lavar roupa (imagina o tamanho, grande!), trouxe para casa para plantar uma muda de limão. Eu estava feliz e contente, mas minha mãe fez uma cara de reprovação, disse que era feio. Engraçado isso. Quando eu olhei para o tambor eu pensei em um limoeiro grande, carregado de limão, vitamina c pura, vida! Em nenhum momento a estética do “vaso” me inquiriu analise.


O que vale a final?  Um vaso bonito ou ter uma arvore frutífera que me servira de alimento salutar durante uma vida toda?


Se pararmos para analisar estamos sempre pensando no externo e esquecendo o interno. Seja na saúde, seja no ato de julgar os outros pela aparência, no ato de julgar algo pelo seu visual e não pela sua importância.


Atualmente meu objetivo é cultuar o interno, me conhecer mais, ver o verdadeiro valor dar coisas. Vou deixar meu cabelo crescer ao natural, pois sou contra a manutenção desse estado da sociedade e é com o dinheiro das coisas que compramos que financiamos essa manutenção. Até para cortar o cabelo financiamos o sistema. A probabilidade de eu ser julgado pela estética será infindável.


As pessoas não se acham dentro de si, então precisam procurar no externo uma suposta felicidade momentânea.